Lado Português
A primeira etapa decorreu entre Macieira da Maia e S. Pedro de Rates
Estava um tempo óptimo, a Primavera exprimia-se nas flores silvestres e da dificuldade do Caminho não me lembro, o que é um bom sinal.
Caminhando na margem do Rio Ave pensei que estava no Brasil. Pela florestação? Não! O rio era negro e o único que conheço com este nome localiza-se no Brasil. Infelizmente este é bem português, bem negro. Um verdadeiro nojo! Quando é que os nossos empresários, alguns, vão ter vergonha na cara?
Devíamos atravessar a ponte D. Zameiro velha do sec. XI, mas a última derrocada, parece que por obras no açude, mantém -na intransitável.
À frente uma outra ponte medieval chama a nossa atenção, a ponte dos arcos que atravessa o rio Este.
Ponte dos arcos
Terminamos esta etapa em S. Pedro de Rates. A igreja, mais velha que a nacionalidade, sec. IX, foi mandada reconstruir por Dona Teresa e pelo Conde D. Henrique, os pais do único Independentista Ibérico bem sucedido, por sinal, chamado Afonso o Conquistador. A igreja é um exemplar importante do românico português e foi doada à Ordem de Cluny. O seu Padroeiro, S. Pedro de Rates, foi ordenado bispo por Santiago e primeiro bispo de Braga.
O merecido e apetecido piquenique foi no albergue da freguesia que nos recebeu de braços abertos.
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