lugares e sensações

quinta-feira, julho 26, 2007

Opções em saúde

Doentes em isolamento por doença contagiosa e oftalmologia?


Siena, antigo hospital, assim se percebe porque morreram muitos de peste negra...

Etiquetas: , ,

sexta-feira, julho 20, 2007

A donzela enigmática
Quem é esta donzela portuguesa, cujo símbolo da Pátria está representado pelas cinco quinas?

Fresco da catedral de Siena

Confesso a minha ignorância.

Etiquetas: , , ,

domingo, julho 15, 2007

Uma viagem atribulada
Alitalia- Uma falta de respeito pelos passageiros

Esta é uma história verdadeira, contada na primeira pessoa.
No dia 25 de Junho saí do centro do Porto de Metro na direcção do Aeroporto Francisco Sá Carneiro- a fazer lembrar qualquer grande cidade da Europa....
Apanhei o avião da PGA com destino a Milão. Lá mudaria para outro da Alitalia com destino a Florença onde chegaria às 16h e15m e posteriormente um autocarro directo a Siena onde tinha uma reunião.
Já no Aeroporto de Milão dirigi-me à sala de embarque para Florença. O painel informativo dizia que o voo estava atrasado 30 minutos. Aguardei, aguardei...até que alguém perguntou no balcão ao lado porque não havia ninguém na porta de embarque de Florença visto que já deveríamos estar a embarcar.
Resposta: -O voo foi cancelado. A funcionária do balcão do lado informa-nos que deveríamos procurar as nossas malas porque a Alitalia estava a tentar arranjar um autocarro para nós. Encontrei a minha mala (ao contrário de muitos outros passageiros) no meio da confusão de pessoas e bagagens de diferentes voos e desconheço há quanto tempo ela estava ali. Um funcionário do Aeroporto de Milão levou-nos então até à saída do Aeroporto, tive apenas tempo para comprar uma garrafa de água, estavam mais de 30ºc. A única justificação que nos deram foi problemas técnicos...
A viagem de 350 Km começou por volta das 5 durou 4 a 5 horas. No aeroporto de Florença apanhei o Shutle para o centro da cidade e perguntei ao motorista onde poderia apanhar o autocarro para Siena.
-Autocarro? O último partiu às 21h.
Restou o comboio. Todas as caixas de venda de bilhetes estavam fechadas e restaram as automáticas-tem informações em português.
O comboio, o único para aquela hora, partia às 23h 07m era regional e eu deveria mudar em Empoli.
Tentei saber qual a estação anterior, porém o inglês, português, etc não foi suficiente para me perceberem...
Em Empoli saí do comboio e procurei na noite e estação, vazias e escuras, o comboio que me levaria a Siena. No meio do nada surge um funcionário(?) a quem perguntei qual a linha (Binário) para Siena.
-No binario! Pullman.
A última parte da viagem era de autocarro... mas estranhamente a distância em km era semelhante aquela que eu tinha visto em Florença...e eu tinha andado mais de 30 minutos de comboio...
O autocarro parecia conduzido por doido. Ainda procurei o cinto de segurança mas não o encontrei. A condução dentro das localidades era (para aquele motorista) de 85km/h, a faixa de rodagem era a estrada toda. Todo o meu sono desapareceu... parecia um condutor do INEM sem luzes a assinalar a emergência....
Chegamos!... à estação de caminho de ferro de Siena à 1h 10 da madrugada. A 2 km do centro, sem táxis à vista e com apenas um nº para chamar o táxi (eu nem sabia o indicativo de Itália para ligar do telemóvel...). Um casal de italianos chamaram um e eu aguardei para falar com o taxista. Quando chegou concordamos eu e o casal de italianos numa versão de táxi colectivo que me levaria ao hotel por cerca de 7 euros- aquela hora eu até ia de carroça...a pagar o dobro.
E comer? O único local ainda aberto em Florença era o McDonals, comprei um hamburguer que não consegui comer e cujo aroma permanece nas minhas narinas...
Portanto cheguei ao destino depois da uma da manhã e deveria ter chegado por volta das 18h do dia anterior...mais de 6 horas depois...
Que funcional e bonitos são o nosso Metro e Aeroporto, quanto à PGA fica apenas a memória...
Para que não se diga que só nós funcionamos mal...

Etiquetas: , ,

segunda-feira, julho 09, 2007

San Gimignano- Toscânia
Itália
Em plena Toscânia , uma pequena cidade muralhada leva-nos numa viagem no tempo até à Idade Média.
As torres dispersas pela cidade são o testemunho de de uma época áurea que terminou por volta do século XIII depois da peste negra que dizimou a cidade. O comércio e nomeadamente o conhecimento do segredo de alguns tintos para tecidos era a fonte de riqueza e as torres serviam para guardar os tecidos. Uma outra teoria diz que as torres serviam para a defesa em tempo de guerra. A cidade serviu também de palco à guerra Guelfos e Guibelinos. Depois do século XIII a cidade adormeceu. Hoje é merecidamente Património da Humanidade.

As ruas estreitas num fim de tarde

Os turistas já se foram...
As senhoras ao sol

A oliveira e o ocre
O nascer da lua...

Etiquetas: , , ,

domingo, julho 01, 2007

Toscânia, Itália

Uma mesa intercontinental e inter-cultural.

Viajar só nem sempre é igual a solidão. Foi o que aconteceu a semana passada. Num jantar duma reunião internacional encontraram-se à mesma mesa, o Brasil, Portugal, Síria, Irão, Egipto e a Formosa.

A conversa deixou de lado os assuntos de trabalho que nos tinham ocupado o dia inteiro e voltou-se para as os problemas de relacionamento Ocidente, Médio Oriente, o Iraque e o papel da Europa neste conflito. A guerra do Iraque, os interesses americanos nos combustíveis fósseis do Médio Oriente e as justificações para aquilo que é conhecido como petróleo...

Ou como disse um colega sírio, os problemas surgem quando se tem petróleo...

Objectivo de qualquer povo? A paz, só a paz!

Quanto aos costumes muçulmanos, os casamentos com várias mulheres são raros e nestes casos não costuma ultrapassar duas mulheres. ..As mulheres não gostam disso... o mundo também muda por aqueles lados.


A crise no Brasil, a procura de soluções fora do país por falta de esperança nos políticos brasileiros e a consciência do papel do Brasil na placa giratória das Américas do Sul e Central, onde o tempo dos ditadores parece não ter passado foi também abordado.

Quanto à forma de estar, o Brasil pode ter a alegria na alma e samba nos pés mas o Egipto venceu-o aos pontos no baile da noite.


Viajar só às vezes favorece o contacto com ideias que apesar de diferentes, teremos que aprender a respeitar e dando a conhecer as nossas seremos também mais respeitados.


A ementa não foi importante, nem me lembro dos pratos. O importante foram as pessoas, a diversidade cultural e a troca de ideias.




Um jantar diferente com San Gimignano ao longe sob uma lua cheia fabulosa. Inesquecível.

Etiquetas: , , ,