sexta-feira, março 30, 2007
Etiquetas: Açores, lagoa do fogo, Portugal
quinta-feira, março 29, 2007
As rua ordenadas, passadeiras elevadas para os peões não molharem os pés, os sentidos únicos das ruas, os restaurantes, as áreas recreativas e desportivas e até o bordel... estavam presentes nesta cidade. Passear por lá é uma viagem ao mundo romano e à sua forma de estar no mundo.
Conheço cidades actuais muito mais desordenadas.
A erupção do Vesúvio cobriu a cidade de cinzas que associadas ao desconhecimento dos gases mortíferos vulcânicos levaram à tragédia. Nela pereceu também Plínio o Velho, naturalista, quando se deslocava para Pompeia para ver a erupção do Vesúvio.
Hoje a ciência e o conhecimento dos riscos de um vulcão são bem maiores, contudo ainda insuficientes. Ainda morrem vulcanólogos quando querem estudar os fenómenos eruptivos perto demais...
quarta-feira, março 28, 2007
A cidade com nome de polémica. Possui uma das mais antigas universidades europeias. Os gastos com a Igreja da fotografia foram faúlha da Reforma. O acordo estabelecido para as equivalências universitárias são polémicos. Uma das pinturas da Igreja já despoletou a ira muçulmana no pós 11 de Setembro. Menos polémico é o molho a que deu nome.
Mas o mais cativante da cidade é a sua cor e a harmonia da arquitectura.
A mania de construir torres era comum na cidade, símbolo de poder económico. Quanto mais alta melhor, porém nem sempre as coisas corriam bem . Assim bem no centro da cidade temos uma das torres inclinada e não foi por causa do solo...
Subir a que está direita dá-nos acesso a uma vista sobre a cidade e a um bom exercício para as pernas.
segunda-feira, março 26, 2007
Som estranho para ouvidos latinos. Fica nos Tatras, Polónia. Vale a viagem.
É um lugar onde só se vai de carroça ou a pé. As carroças ficam no lago inferior, o Morskie Oko.
A tradição diz que é o olho do mar adriático pela cor verde. Mas efectivamente é um lago de montanha. Os lagos de montanha dos Tatras congelam no inverno e são verdes no verão. Entre o Morskie Oko (ao fundo da fotografia) e o segundo lago há uma longa caminhada a subir,... a temperatura que vai aumentando com a subida...
Não me lembro de uma subida me ter custado tanto. Não me lembro de ver tantos padres e freiras (devidamente fardados) a caminharem para ver um lago, todos contentes e sem as estações da via sacra. Nem de ver tantos alemães em pior forma que eu....
Etiquetas: caminhadas, lagos, Polónia, Tatras
domingo, março 25, 2007
sábado, março 24, 2007
Arcos Valdevez
Percurso de Sistelo-Branda de Rio Covo.
Antes de começar o percurso a pé somos prendados com a visão da ponte românica de Vilela.
Restos de espigueiro-os tempos mudaram
A saída da aldeia é apenas o começo de uma longa subida com desnível de
À frente um pequeno rebanho assusta-se e depois de várias indecisões (corridas aleatórias típicas de pânico) saltam um muro correndo na direcção da aldeia.
Um lugar onde o gado pastava no verão, quando os campos estavam cultivados e não podiam sustentar o gado.
Descanso eterno ao lado de uma árvore
A Branda de Rio Covo é pouco frequentada pelas gentes, no entanto os lobos passam por lá à procura de animais solitários.
Uma flor e a sua sombra
Restos mortais
O caminho para a branda
Ribeiro do Outeiro- vista do caminho
Branda de rio covo-abrigo de pastor e animais
A descida, talvez menos difícil que a subida, é longa e passa em brandas mais baixas em que é frequente ver homens e animais.
Ao chegar à aldeia de padrão perdemos o rumo certo.
Então um grupo de aldeãs, vestidas de negro, muito simpáticas e solícitas, mas falando todas ao mesmo tempo coisas diferentes, tentaram explicar qual o caminho. Aproveitaram para informar que não sabiam para onde queríamos ir senão já nos teriam dito qual o rumo a tomar...
Bem, passada a primeira esquina da aldeia, indecisos de novo, perguntamos a uma criança, só, qual o caminho. Após explicação sucinta seguimos rumo até Sistelo.
São cerca de 3.5 horas no total. Quanto às perdas de peso esqueça. Os restaurantes da zona são uma perdição.
Guia: Passeios no Vale do Lima, o mar, o rio e a montanha.
Notas- falta de alguma sinalização.
Etiquetas: brandas, caminhadas, Peneda Gerês, Portugal, Sistelo
sexta-feira, março 23, 2007
Uma estrada ao longo das montanhas rochosas, um copo de café quente no suporte do tablier, pernas esticadas, desfrutar a viagem...
Etiquetas: Montanhas Rochosas, USA, wyoming
quinta-feira, março 22, 2007
Répteis uns mais que outros...
Tem mesmo ar de réptil...rastejante
Natural dos Estados Unidos Canyonlands
Réptil sim, mas com estilo...
Etiquetas: Estados Unidos, Portugal, réptil
segunda-feira, março 19, 2007
domingo, março 18, 2007
Vens trazer comida?
Um ambiente nem sempre pacífico, sem pagar, as gaivotas tentam comer os restos e não só.
O jardim dá sinais de Primavera e a temperatura convida a um passeio no parque ou a deitar-se na relva como lagartos ao sol.
E na falta do garrafão uma garrafa de vinho ou a versão vinho de pacote também se vê à volta das mesas.
Saí do jacuzzi...estou um pouco mole
Meninas, hora de descanso...
Liberdade é voar sobre as montanhas sem ser de avião. Porque é que eu não tenho asas?
Etiquetas: gaivotas, Palácio Cristal, Porto, restaurante
sábado, março 17, 2007
Após deixar a gruta do vento, The Wind Cave, dirigimos para oriente.
Passamos pelas montanhas negras, lugar onde viveu o herói de triste memória, Crazy Horse. Amado e odiado entre os índios, temido pelos colonos brancos, acabou morto com uma bala cuja a intenção é ainda controversa. Objectivo, o deserto com um dos nomes mais sugestivos: Badlands. O nome deve-se à dificuldade que um padre francês sentiu ao atravessá-las. Este colorido deserto foi o palco histórico de um infeliz massacre (como todos os massacres) de índios quando estes tentavam fugir para o Canadá.
Ambiente seco, solos fossilizados contam-nos uma história maior, a do planeta que habitamos. O relógio aqui conta o tempo geológico.
Sobreviver é espinhoso...
Uma flor no deserto...e o seu insecto...
A maior pradaria selvagem dos Estados Unidos fica aqui. A manada de bisontes na "berma" da estrada de terra batida mostra a sua imponência pelos ruídos que emite e pelo tamanho.
Se resolvessem ocupar a estrada o que faríamos? Não sei. Por isso ainda bem que que tal não aconteceu porque a pradaria é mesmo selvagem...é que os bisontes são vegetarianos mas são pesados... e tem cornos.
Etiquetas: badlands, bisontes, crazy horse, massacre índios
quinta-feira, março 15, 2007
Juntos de novo no grupo principal e com a companheira da última etapa.
A chuva acompanhou-nos toda a etapa mas não nos tirou a vontade de caminhar. Toda a etapa é muito verde e com menos subidas que a anterior.
Mais uma ponte num lugar ídilico...
Quase no fim da etapa encontramos um peregrino em sentido inverso. Aspecto desleixado, cansado e mochila com ar de muito pesada. Perguntou, arranhando português, quanto demorava a chegar a Rubiães. Olhamos e pensamos que provavelmente não conseguiria chegar. Discutimos entre nós qual seria a sua nacionalidade pelo aspecto, e, todos erramos.
O responsável do nosso grupo aconselhou-o a voltar para trás e dormir no albergue de Valença.
Chegamos a Valença fizemos o piquenique habitual no albergue - chovia que Santiago a dava...
Voltamos para Viana do Castelo de Camioneta para o Jantar convívio de fim do Lado Português.
Surpresa... o nosso peregrino, cansado e desleixado, por sinal alemão, estava em Viana!
Foi jantar connosco e... veio até ao Porto na camioneta, na nossa camioneta e até se lhe arranjou onde dormir. Quanto à sua fé....bem, estava a pensar ir até ao Algarve.
Foi um dia diferente, um encontro diferente, um final diferente e inesperado ...No caminho de Santiago como na vida, nem sempre o que pensamos é verdade, nem sempre o que esperamos acontece, mas a vida é surpreendente por isso mesmo.
Etiquetas: caminho santiago, foto, Igreja romanica Rubiães, ponte, valença