lugares e sensações

sábado, fevereiro 28, 2009

E para terminar voltamos a Estocolmo
526 km de Oslo a Estocolmo

A viagem entre as duas cidades é longa mas calma. A fronteira é policiada, ao contrário daquelas que passamos na Lapónia- Finlândia/Suécia/ Noruega- onde nem uma rena nos perguntou quem éramos.
Estocolmo é uma cidade grande, limpa e ordenada ou não fosse uma cidade nórdica. A última tarde foi aproveitada para passear sem destino pelas ruas da parte antiga da cidade, visitamos o Palácio Real, conhecemos um pouco da história sueca e obviamente passamos no City Hall, o local onde alguns dos melhores entre os melhores são premiados com o Nobel.





Catedral de Estocolmo, São Jorge e o dragão, ou a Suécia e os vizinhos...

Este é o local onde Homens da Ciência são agraciados com o Prémio Nobel, esta gaivota voando sob um céu de tempestade lembra-nos que nem os regimes políticos ou religiosos podem deter o conhecimento humano, apenas atrasá-lo.

E pur si muove- Galileu

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quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Norsk Sjøfartsmuseum
Museu marítimo da Noruega

Num país com uma costa enorme e variada com tradições marítimas tão profundas não podia faltar um museu que nos falasse disso mesmo.
Um dos primeiros barcos noruegueses

A pesca do bacalhau, algo que temos em comum com os noruegueses

Vista do Bygdøynes, local onde está o museu marítimo

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quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Fram
O fascínio do limite

Os pólos sempre exerceram fascínio sobre alguns exploradores. A Noruega provavelmente devido à sua localização teve alguns desses homens que muitas vezes puseram a sua vida em risco para chegar lá.
O Frammuseet é o museu onde está guardado o Fram. Este barco foi construído para encalhar no gelo e seguir o seu movimento até chegar ao Polo Norte. Não chegou, mas foi o barco que na sua época chegou mais perto. Um outro barco, Tara fez, há pouco tempo, o mesmo trajecto, mas a tecnologia era a de hoje ...
São vários os nomes de exploradores associados à conquista dos pólos mas há um que sobressai no meio deles, Amundsen. Frequentou medicina por escolha familiar mas após a morte da mãe dedicou a sua vida ao estudo do árctico. Conquistou os dois pólos e morreu ao tentar resgatar outros exploradores.
Este museu, cujo centro é o Fram, é imperdível para quem gosta deste tema sem ter que apanhar muito frio...


Construido para extremos
material médico


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sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Norwegian Folk museum, Oslo

Norwegian Folk museum é um museu ao ar livre onde podemos ver construções e costumes de diferentes épocas e diferentes áreas do país.

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domingo, fevereiro 15, 2009

Oslo, os museus

Galeria Nacional


A Galeria Nacional vale a pena, nem que seja só para para ver uma das versões do O Grito de Edvard Munch. Este quadro impressionante e incómodo mostra-nos um homem desesperado e só sobre uma ponte em que outros caminham sem verem a sua solidão sobre um céu de cores fortes. Um espelho da alma de muitos Homens.

The screamMadonna


The Dance of Life

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sábado, fevereiro 14, 2009

Oslo, os museus

Viking Ship Museum

Como qualquer grande cidade, Oslo tem muitos museus onde facilmente se passam longas horas. O museu dos barcos vikings expõe alguns dos barcos mais bem conservados assim como outros artefactos que acompanharam na morte homens e mulheres vikings importantes.
Na escola aprendemos uma das facetas deste povo do norte, a pirataria. Feita em barcos rápidos e silenciosos pilotados por guerreiros violentos que deixavam um rasto de sangue e destruição atrás de si. Mas, os vikings foram mais do que piratas fundaram, fora da Escandinávia, algumas cidades na Rússia e estabeleceram-se em algumas cidades desde o norte de França até à Península Ibérica.
Foram marinheiros exímios, chegaram à América antes de Cristóvão Colombo e comercializaram até ao mar Cáspio.
A Era Viking começou no século VIII com o massacre de um mosteiro no norte de Inglaterra.
Mais tarde os Vikings converteram-se ao cristianismo e a Era Viking terminou no século XI.



Barco funerário de Oseberg, túmulo de uma mulher, provavelmente rainha

Pormenor do barco Barco funerário de Gokstad , túmulo de um homem provavelmente rei

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sexta-feira, fevereiro 13, 2009

De Bergen a Oslo, 483km



Há várias opções para a viajem.Nós optamos pela estrada nacional 7 que passa pelo planalto de Hardangervidda.

Depois de Eidfjord começa uma subida íngreme num vale e num túnel no ventre da montanha que segue em espiral até ao topo. É mais uma obra norueguesa para vencer os obstáculos naturais. Já no inicio do planalto fica a Vøringfossen, uma cascata que à luz do sol cria um arco íris colorido permanente. Esta é a cascata mais visitada da Noruega. Foi aqui que descobrimos que tínhamos que voltar a Eidfjord para meter gasolina porque a bomba seguinte ficava demasiado longe...



O planalto de Hardangervidda no Verão é uma sucessão de lagos, montanhas nevadas e prados com vegetação rasteira até onde a vista pode alcançar. A beleza agreste de um planalto nórdico está aqui. As pequenas elevações montanhosas são restos de montanhas maiores que a erosão minimizou. Um lugar para longos passeios que não podemos fazer, ficamo-nos pelo único restaurante da estrada com vista infinita...cujos únicos clientes falavam português com pronúncia brasileira.

Vøringfossen

Quando começamos a descer o planalto na direcção de Oslo há duas pequenas igrejas de madeira que merecem o desvio, a de Uvdal e a de Nore.

Museu ao ar livre da Stavechurch Uvdal
Stavechurch Uvdal Stavechurch Nore

Estamos a caminho de duas grandes cidades, as montanhas, fiordes, as fabulosas Lofoten, a imensa Lapónia e o mítico Cabo Norte ficaram para trás.

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quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Bergen, mil anos de história
Fundada em 1070, Bergen é uma cidade bonita, porém com horários a cumprir.
Bryggen, a parte histórica da cidade, é Património Mundial e está bem conservada apesar de muito do que vemos ser reconstrução. A cidade velha com muitas construções em madeira foi vítima de vários incêndios, mas ainda lembra os tempos áureos da Liga Hanseática.
O mercado do peixe, bem perto de Bryggen, é uma verdadeira Babilónia. Falam-se línguas de todos os cantos do planeta, incluindo a portuguesa. Vende-se peixe, peles, souvenirs, etc, e à boa maneira nórdica passa-se factura.
Depois de passearmos por estas ruas e ruelas cheias de história quisemos ver museus, porém, era tarde demais. Estavam todos fechados.

Foi pena, mas, foi também a oportunidade de passear sem destino pelas ruas, descansar na esplanadas nas calmas,...os dias aqui são longos no Verão.
Bryggen, as janelas da frente dos sótãos eram o local por onde se içavam os produtos comerciais para
armazenar
Pormenor
Passeando por Bryggen

Bryggen, visto a partir do mercado

O pássaro do mercado

Ruas estreitas , calmas, harmoniosas

Henrik Ibsen- autor de Casa de Bonecas, uma peça revolucionária para a época que aborda a emancipação feminina.

Merecia uma estátua melhor. Clinicamente parece ter três coisas- Doença de Graves, anisocoria e bócio...não é só por cá que se fazem coisas estranhas.



Amanhã vamos para Oslo.

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