Parque Natural de Somiedo, o refúgio de uma espécie em extinção
O caminho de Brañas La Pomarcal e os ursos de Somiedo
Quando pensamos em ursos pensamos em lugares remotos e longínquos, porém a cerca de 500 km do Porto podemos encontrar alguns dos últimos desta espécie na Península Ibérica. São menos de uma centena mas vivem num habitat magnífico.
O Parque de Somiedo tem áreas interditas a humanos quer para protecção da flora quer para protecção de espécies animais que lá vivem.
Ao contrário de antigamente, hoje, os habitantes das aldeias parecem orgulhosos dos seus ursos.
Numa das noites dormimos em Villar de Vildas, uma pequena aldeia com alguns alojamentos rurais. Fica no inicio do caminho para Brañas La Pomarcal. Ao jantar fomos avisados que uma fêmea e duas crias visitavam o vale ao nascer do dia. Não os vimos, saímos da aldeia pelas nove da manhã na direcção de Brañas La Pomarcal. Estava nevoeiro e a temperatura rondava os zero graus Celcius. O caminho é sempre a subir e quando se pensa que vai ficar plano começa a subir outra vez. A inclinação não é excessiva e o caminho é acessível. Embora parte do percurso seja alcatroado só os tractores das pessoas da aldeia podem passar.
À medida que subíamos o nevoeiro foi levantando permitindo observar os picos montanhosos cobertos de neve. E, embora não víssemos ursos, vimos o resultado da sua caça ou de outros predadores, restos de carcaças.
O caminho de Brañas La Pomarcal e os ursos de Somiedo
Quando pensamos em ursos pensamos em lugares remotos e longínquos, porém a cerca de 500 km do Porto podemos encontrar alguns dos últimos desta espécie na Península Ibérica. São menos de uma centena mas vivem num habitat magnífico.
O Parque de Somiedo tem áreas interditas a humanos quer para protecção da flora quer para protecção de espécies animais que lá vivem.
Ao contrário de antigamente, hoje, os habitantes das aldeias parecem orgulhosos dos seus ursos.
Numa das noites dormimos em Villar de Vildas, uma pequena aldeia com alguns alojamentos rurais. Fica no inicio do caminho para Brañas La Pomarcal. Ao jantar fomos avisados que uma fêmea e duas crias visitavam o vale ao nascer do dia. Não os vimos, saímos da aldeia pelas nove da manhã na direcção de Brañas La Pomarcal. Estava nevoeiro e a temperatura rondava os zero graus Celcius. O caminho é sempre a subir e quando se pensa que vai ficar plano começa a subir outra vez. A inclinação não é excessiva e o caminho é acessível. Embora parte do percurso seja alcatroado só os tractores das pessoas da aldeia podem passar.
À medida que subíamos o nevoeiro foi levantando permitindo observar os picos montanhosos cobertos de neve. E, embora não víssemos ursos, vimos o resultado da sua caça ou de outros predadores, restos de carcaças.
Caminho à saída de Villar
Pensamos que vai descer, mas logo volta a subir, é o que vale porque está mesmo frio.Tudo está envolto em nevoeiro
Há sempre um céu azul atrás do nevoeiro,...
Pensamos que vai descer, mas logo volta a subir, é o que vale porque está mesmo frio.Tudo está envolto em nevoeiro
Há sempre um céu azul atrás do nevoeiro,...
Os restos da noite
A inclinação é de 45º e a neve está coberta de gelo, a sebe não protege a queda pelo vale que nesta zona é profundo
As árvores ainda reflectem o Inverno
Depois de chegarmos a Brañas La Pomarcal decidimos continuar até Braña Vieja alguns quilómetros à frente e acima...O caminho começa a ter neve e gelo. A paisagem do vale glaciar é no entanto magnífica.
A menos de um quilómetro de Brañas Vieja, onde o circo glaciar se fechava, a neve e o gelo tornaram impossível a nossa passagem e resolvemos por isso voltar pelo nosso pé antes de virmos vale abaixo a patinar.
Etiquetas: Brañas La Pomarcal, Parque Natural Somiedo, Villar de Vildas
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