À volta de Tinerhir fica um imenso palmeiral que ocupa todo espaço arável. As casas são construídas quase todas juntas e fora do palmeiral. São de cor vermelha, a mesma da montanha que as rodeia. Ao longo da estrada para o vale do Todra as aldeias vermelhas sucedem-se até a estrada começar a subir. Então o solo torna-se agreste, seco e sem qualquer vegetação. A vista estende-se entre a planície e as montanhas. O palmeiral parece-nos mais pequeno visto cá de cima. O vale começa então a ficar mais estreito até se tornar apenas uma passagem. A estrada fica ao lado do rio ladeada por escarpas enormes e vermelhas.
Estrada para as gargantas do Todra, palmeiras e aldeias vermelhas
O rio atravessa a estrada em alguns pontos mas não é difícil passar mesmo de carro. O ar fresco da manhã e o gelo(?!) na berma lembra-nos que estamos no Atlas. Infelizmente a estrada estava cortada uns quilómetros acima para reconstrução e apesar dos trabalhadores nos deixarem passar -e nos pedirem cigarros-resolvemos voltar. A garganta era estreita, em mau estado e podíamos não ter onde fazer inversão de marcha...
Subida para as gargantas
Entrada da garganta do Todra
O próximo destino é Erfoud. Fica num lugar que já foi um mar. Tem áreas com imensos fosseis e fica no caminho de Erg Chebbi.
O caminho passa numa zona árida com rochas dispersas que de facto nos lembram o fundo do mar mas sem água.
O restaurante em Erfoud- um pátio com motivos africanos
Etiquetas: Gargantas do Todra, Palmeiral, Tinerhir
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