lugares e sensações

terça-feira, outubro 27, 2009

Atenas,
nove da manhã do primeiro dia

Há várias formas de passear em Atenas. O metro é possivelmente a mais rápida porque à superfície táxis e transportes públicos arrastam-se em filas intermináveis, porém a mais interessante é a caminhada. A temperatura da manhã augura um dia quente. Para começar fomos à Acrópole, o centro da Atenas de Péricles.
Mesmo de manhã a caminhada até ao cimo do rochedo é cansativa e é bom não esquecer uma garrafa de água.
O número de turistas japoneses é um bom índice de popularidade do lugar e aqui são muitos.
O estaleiro de obras intermináveis não obscurece a grandeza do passado deste lugar mas francamente era dispensável.
O homem habitou este lugar muito antes de Péricles mas, a sua época foi a época de ouro da civilização grega.
Nessa altura, a democracia como hoje a conhecemos não existia para todos, apenas para os cidadãos e, não havia cidadãs. Havia também os escravos e estrangeiros que não eram cidadãos. Contudo, foi o inicio da democracia tal como a conhecemos.
Este é de facto um lugar especial, aqui não se tem a sensação de estar num lugar místico como Jerusalém, mas é como voltar às raízes da nossa forma de estar, pensar e ser.


Parténon, construído no século V AC sob orientação de Fidias
Pormenor da entrada, Propileu da Acrópole

Parténon, Templo de Atenas, igreja, mesquita e por fim paiol com trágico fim

Não bastava a explosão do paiol também foi sujeito à bondade de Elgin que amavelmente levou os mármores para o Museu Britânico

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