Uluro o grande monolito (?) do deserto australiano é objecto sagrado para o povo Anangu. Todos já ouvimos falar das mudanças de cor ao longo do dia com expoente máximo ao pôr do sol. O meu sonho no entanto era subi-lo, mas no dia em que lá estive era proibido. Parece que estava vento. As pessoas que conheço que já lá foram também apanharam dias com vento. Será que está sempre vento?
O povo Anangu não gosta que se suba ao monolito, porém o governo australiano não concordou com esta exigência dos Anangu. Mas Éolos dá uma ajuda aos Anangu.
O Uluru é uma rocha detrítica, resultou da deposição de materiais sobre o soco pré-câmbrico. É um fragmento de continente Gondwana, 180 milhões de anitos... Depois os movimentos do solo levantaram-no e por isso as camadas de deposição apresentam-se na vertical. Um monte de lixo (geológico) portanto...
Subida proibida por Éolos
O circuito à volta do Uluru é também ele interessante. Existem zonas em que é proibido fotografar, são zonas de rituais masculinos ou femininos. As fotografias podiam ser vistas pelo sexo oposto. Cá entre nós, tenho algumas dúvidas que ainda haja algum Anangu que não as conheça- há alguma coisa que nos aguce mais a curiosidade que o proibido?
Ao longo do percurso há algumas grutas com pinturas rupestres. Porque pintam os humanos as paredes? Parece que tendência ainda perdura. Já repararam no gozo das crianças a pintar as paredes lá em casa? Porquê pintar símbolos redondos? Será algum conceito de existência?
Pinturas rupestres
O lugar mais sagrado
O local mais sagrado, do meu ponto de vista, estava ali naquele pequeno e límpido lago no meio do deserto. O sol batia na água tornando-a brilhante qual material precioso, mais precioso de todos.
Etiquetas: água, australia, lugares sagrados, uluru
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