lugares e sensações

terça-feira, maio 29, 2007

Monument Valley, USA

The Navajo Nation


Benvindo à Nação Navajo, é obrigatório o uso de cinto de segurança na Nação Navajo.


Será que alguma coisa obrigatória nos USA não é obrigatório na Nação Navajo? Não sei. Mas o cartaz deixou-me com curiosidade.

Ao longe Monument Valley


Há algumas particularidades na população índia, a saber: Os Índios usam óculos com armação enorme. Porquê? Será para verem melhor a imensidão do deserto, ou será porque são uma população desfavorecida que só tem acesso a armações em saldo?

Chapéu mexicano

Porque têm os Índios tantos carros à porta? Porque têm muito espaço para percorrer ou porque são pobres e compram carros velhos que já ninguém quer e nem sequer têm dinheiro para os levarem ao lugar certo para o «abate»?

Monument Valley

Assim as casas pobres dos Índios estão cercadas de carros velhos de utilidade duvidosa. Uma pena!
No entanto os Navajos são uma nação orgulhosa da sua terra, dos seus princípios, das suas crenças e da sua pertença aos USA.
O que é aquela coisa cinzenta entre o céu e aterra?
É para os Navajos muito importante mostrar aos visitantes como as suas diferenças foram importantes na Guerra, nomeadamente na codificação das comunicações pela língua que só eles entendiam. Isto faz-me lembrar os filmes de cowboys com sinais de fumo... aqui os índios eram os maus...
Estrada para um lugar mágico
A Nação Navajo tem de facto uma terra mágica, porém é difícil sobreviver naquelas condições. O deserto é um lugar duro e de contrastes.
Ao chegar a Monument Valley, a terra da Nação Navajo, o tempo ficou cinzento mas nada faria supor o que vimos depois.
Lugares eternos ou momentos da eternidade?
Ao longe viam-se as formações rochosas de Monument Valley e sobre elas algo que se assemelhava a tempestade, tornado, chuva...no deserto?

Quando nos aproximamos da entrada da reserva, saímos a correr do carro para um abrigo (a recepção e museu). Uma tempestade de areia vermelha entranhava-se no nariz e olhos e mal se conseguia respirar. A areia baixou mas logo de seguida raios e trovões cobriam o deserto num ambiente de filme.
Quase lá
Nada que nos demovesse de percorrer o circuito das formações rochosas que na nossa imaginação associamos a John Ford e a uma marca de indutores de cancro de pulmão entre outros.

Tempestade de areia
Mesmo com chuva o lugar é mágico. Somos infinitamente pequenos, com vidas infinitamente curtas perante estas pedras que nos parecem eternas mas que sabemos não o serem.
Não foi chá, foi chuva!
Choveu no deserto! A terra estava alagada. Que mais íriamos ver? As surpresas não terminaram. O ar mais limpo e o fim do dia uniram-se num espectáculo sublime de fim de dia.



A variação das cores do sol nas pedras provaram-nos haver magia neste lugar onde areia, tempestade e fim de dia sublime são cantos do mesmo livro.

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