Berlin fora de horas, a passagem de ano
Contaram-me há alguns anos que os alemães trabalhavam estupidamente toda a semana e sexta à noite iniciavam a bebedeira semanal em cervejarias com urinóis suficientes para as necessidades.
Convenhamos que o retrato não é positivo. Assim fiquei com um guia verde arrumado quase 6 anos à espera da vontade de conhecer tal país.
Na última semana do ano resolvi era mesmo desta que ia ver a Nefertiti. O avião chegou a horas e as malas também. Os alemães tentavam ser simpáticos, mais do que o esperado, e correctos, de acordo com o esperado.
Berlim é de facto uma cidade de passado trágico mas com um futuro que constrói no presente. Vale a pena conhecê-la.Mas voltemos aos alemães. Havia de tudo, altos e louros, morenos e baixos, e os quatro adjectivos misturados. Havia também os com cara de Gestapo...raros, usavam gabardina comprida e chapéu de aba média a condizer.
Chegou então a noite de fim de ano. Tudo organizado. Área vedada com saídas de emergência e seguranças a vigiar as mochilas. Foi uma festa para cerca de 1 milhão de pessoas junto à Porta de Bradenburgo. Depois da meia noite a revelação: o caos alemão. As ruas cheias de papeis e garrafas, tiros de foguetes e armas (a sério) para o ar. O som de ambulâncias misturava-se com o som dos foguetes na noite da maluqueira completa.
Se na Catânia já me pareceu o caos, Beirute em guerra então aqui foi indescritível.
A fila para as casas de banho (às dezenas) era enorme e o jardim era o urinol colectivo improvisado.
Mas como em todos os lugares é sempre bom conhecermos os dois lados das coisas...
Contaram-me há alguns anos que os alemães trabalhavam estupidamente toda a semana e sexta à noite iniciavam a bebedeira semanal em cervejarias com urinóis suficientes para as necessidades.
Convenhamos que o retrato não é positivo. Assim fiquei com um guia verde arrumado quase 6 anos à espera da vontade de conhecer tal país.
Na última semana do ano resolvi era mesmo desta que ia ver a Nefertiti. O avião chegou a horas e as malas também. Os alemães tentavam ser simpáticos, mais do que o esperado, e correctos, de acordo com o esperado.
Berlim é de facto uma cidade de passado trágico mas com um futuro que constrói no presente. Vale a pena conhecê-la.Mas voltemos aos alemães. Havia de tudo, altos e louros, morenos e baixos, e os quatro adjectivos misturados. Havia também os com cara de Gestapo...raros, usavam gabardina comprida e chapéu de aba média a condizer.
Chegou então a noite de fim de ano. Tudo organizado. Área vedada com saídas de emergência e seguranças a vigiar as mochilas. Foi uma festa para cerca de 1 milhão de pessoas junto à Porta de Bradenburgo. Depois da meia noite a revelação: o caos alemão. As ruas cheias de papeis e garrafas, tiros de foguetes e armas (a sério) para o ar. O som de ambulâncias misturava-se com o som dos foguetes na noite da maluqueira completa.
Se na Catânia já me pareceu o caos, Beirute em guerra então aqui foi indescritível.
A fila para as casas de banho (às dezenas) era enorme e o jardim era o urinol colectivo improvisado.
Mas como em todos os lugares é sempre bom conhecermos os dois lados das coisas...
Etiquetas: Berlin, passagem de ano
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