lugares e sensações

sábado, novembro 03, 2007

Caminho de Fátima 4
Avelãs de Caminho a Sargento Mor- 21km

Chegamos tarde a Avelãs de Caminho e até à Mealhada são cerca de 11 km. Era lá que pretendíamos almoçar. Deixamos o carro ao lado do lugar do táxi virtual e começamos o caminho pela Nacional 1. O objectivo do dia era andar cerca de 20 km. O dia estava com uma luz maravilhosa que incendiava as cores do outono.

Cruzeiro de Avelãs de Caminho
Flores de berma de estrada
Estranho.Para trás ficaram as capelas e cruzeiros no meio dos cruzamentos. Agora as capelas chamam-se restaurantes de leitão. Ficam na berma da estrada e tem enormes parques de estacionamento. Num deles um camião chamava a atenção pelo cheiro e ruído- leitões!
A cor dos dias curtos
Acho que do ponto de vista dos leitões isto é um autêntico massacre. Do ponto de vista dos humanos é a oportunidade para fazer subir o colesterol.
Uma das raras capelas
Um lugar de descanso
Vinha no Outono
Assim ao chegar à Mealhada entramos no Pedro dos Leitões e esquecendo todas as regras de uma alimentação correcta (menos a de que se deve comer sopa no início da refeição). Lá dentro as nossas toilettes destoavam das dos demais comensais o que resultou em alguma curiosidade. Comemos as gorduras da semana inteira e pagamos quase o dobro do que tínhamos pago em Águeda pelo mesmo menu.

Capela do santo colesterol
Depois do almoço...
Para saldar o pecado da gula fizemos mais 10 km até Sargento Mor. O Outono revelava-se nas folhas de tonalidades amarelas, castanhas e vermelhas sempre surpreendentes. Era noite quando chegamos. A cor no Outono
Estavam mais no restaurante do que a caminhar...
Ninguém atrás de nós
É pena o caminho não ser sempre assim
Os símbolos da região
Tarde de Outono
A arte na agricultura
A Rotunda de Baco
Baco
Museu Nacional da Ciência, só se for do abandonoGás e fogo - a combinação perfeita, nem são precisos santos...
Fim de tarde
A noite em Sargento Mor

Voltou a moda das capelas nos cruzamentos?
O táxi de que tínhamos o contacto, obtido no Pedro dos Leitões, demorava mais de 1 hora a chegar. O táxi de Avelãs de Caminho como de costume não estava. Valeu-nos a dona do Café Popular que tinha o contacto de um motorista de táxi. Um conversador cuja filha tinha entrado em Medicina em Coimbra e que tinha ido este ano a Santiago de Compostela pela primeira vez.
Assim terminou mais um dia sem bolhas nos pés.

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