Isto é o que aconteceu ao meu computador
Hoje é um dia triste. O meu computador pessoal tem a síndrome do écrã negro. Só a ventoinha funciona. Este post só foi possível por empréstimo de uma janela para o mundo-outro computador... As minhas fotografias de yellowstone ficaram presas...
Mudando de assunto. Há alguns anos atrás e após ter conhecido a Croácia, alguém me falou da beleza da Polónia. Dela só tinha ouvido falar de algumas cidades, do Papa João Paulo II, dos campos de extermínio nazi, e um certo parque junto da Bielo-Rússia. Não tendo ainda definido onde ia de férias, comprei 2 guias e 2 mapas. Li-os e escolhi onde queria ir.
Os hotéis marquei-os pela net, excepto o Bielowieza (Best Western, porque o quarto pretendido não o permitia) que foi pela linha de reservas.
A Polónia revelou-se cheia de surpresas. O país comunista, de estruturas soviéticas, prédios escuros e quadrados deixou apenas alguns vestígios em Varsóvia. A Polónia natural, dos parques e das pequenas cidades coloridas foi algo que não estava à espera. O primeiro parque a visitar foi Bielowieza. Tinha que ser.
Não havia auto-estradas e estranhamente, para nós, os mais lentos chegam-se sempre à berma para deixar passar os mais rápidos. Bem, se fosse cá travavam para obrigar o detrás a ir mais devagar... Ao fim de algumas horas de carro chegamos a Bielowieza. O parque só pode ser visitado com guia, a pé ou de carroça. Trata-se do primeiro parque declarado como tal na Polónia e Património Mundial. A área plana resultou da última glaciação, quando um imenso glaciar vindo do norte cobria a área. A floresta existente é o que resta da floresta virgem da Europa de há 10 mil anos atrás. É o voltar às nossas origens. O parque está inserido numa floresta maior que tem a sua maior parte na Bielo-Rússia. Porém entre os dois lados parece haver uma paz vigiada, suspeitas e uma zona de ninguém. São limitações políticas que os animais desconhecem. Esta área além da floresta virgem é importante por ser um dos últimos redutos dos bisontes europeus.
A história, no seu pior, também aconteceu aqui. Algumas cruzes revelam o local de fuzilamentos durante a segunda guerra mundial.
A nossa visita foi com uma polaca de biótipo americano, no peso, bem disposta e faladora. Fomos de carroça porque um do grupo tinha dificuldade a andar... Um único problema, as moscas dos cavalos eram enormes. Nunca tinha visto moscas daquele tamanho. Eram assustadoras.
A floresta é muito verde. As árvores nascem e morrem naturalmente. A densidade da vegetação obriga as árvores a procurarem a luz nem que para isso tenham que fazer curvas no espaço. É-nos explicado as características de cada árvore, a sua forma de defesa, os venenos que possuem e para que servem. Mais do que a nossa triste capacidade é capaz de abarcar...
Etiquetas: Bielowieza, Floresta virgem, Parque Nacional, Polónia
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