Assis, um lugar místico

Diz S. Paulo que somos Tempo do Espírito Santo, e Jesus que dias virão que não teremos que procurar nenhum monte para orar, porém pela sua história há lugares nos quais nos sentimos mais perto de Deus. São lugares diferentes. Já rezei no Santo Sepulcro, já tirei os meus sapatos e rezei na Mesquita Al-Aqsa e em Sinagogas, rezei a um Deus único, o mesmo Deus visto de formas diferentes.



A Assis levou-me o interesse de conhecer o lugar onde nasceu um homem santo e que respeitava o mundo que o rodeava. Aprendi a a admirá-lo com a minha avó que me contava que ele tinha criado várias ordens, incluindo uma para os que não conseguiam ser celibatários... quão actual é o seu conhecimento do ser humano..., amava a natureza e os animais.



Quando cheguei a Assis o tempo estava cinzento, o vento levantava areia que picava nas pernas como agulhas. A Igreja é encantadora, embora com sequelas de um terramoto recente.


O sítio onde está enterrado S. Francisco é tal como ele o quis simples e despojado.


Embora não tivesse sido escrita por ele, a sua oração é concerteza o espírito da sua mensagem:


Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz!
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais.
Consolar, que ser consolado.
Compreender, que ser compreendido.
Amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!
Amém
De todo o meu coraçao meu grande mestre.