lugares e sensações

domingo, abril 27, 2008

Caminho de Fátima

Conimbriga a Pombal

O inicio da caminhada começou junto do Museu e após um café no seu agradável café.
Atravessamos Condeixa a Velha e alcançamos o IC2 percorrendo durante algum tempo uma pequena estrada secundária que lhe é paralela. Depois ou se conhecem bem as estradas municipais ou a opção é mesmo o IC2. Foi este o trajecto que escolhemos até Redinha.
Não há que enganar é sempre em frente, as bermas são más ou inexistentes, o trânsito segue em excesso de velocidade, incluindo os pesados e policia nem vê-la... e ao contrário das outras vezes a aproximação do treze de Maio fez aumentar o número de peregrinos e a probabilidade de ocorrerem acidentes.
Ao longo do caminho, IC2, há vários locais para almoçar. Escolhemos um que ficava numa zona plana. É mais difícil subir de barriga cheia...
O calor e a Primavera brindaram-nos com campos floridos e os jardins estavam cheios de rosas que não esperaram por Maio.
No cruzamento da Redinha optamos por uma estrada secundária que encurtava o caminho e deveria ter menos trânsito.
Com efeito era tão secundária que foi difícil encontrar alguém nos cruzamentos para perguntar por onde era o caminho. Num deles encontramos uma velhinha tão surda, tão surda que após ter perguntado, o mais alto que pude, nos indicou um caminho sem saída. O que terá ela percebido?
Neste trajecto não há um único café até à povoação de Vérigo por isso é importante ter água e comida...
E 26,5km depois chegamos a Pombal...
No céu não havia só andorinhas...
Voltamos a Conimbriga de táxi, pelo caminho havia dezenas de peregrinos mais ou menos cansados que percorriam o IC2 porque afinal este é o único trajecto com sinalização adequada, mesmo que seja o mais perigoso e mais longo, neste caso.

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