Aquário de Monterrey
Presas num aquário cilíndrico
Rodam, rodam, rodam num corrupio louco à volta de nada, presas no vidro do aquário. Repetem os movimentos que as mantêm vivas no mar infinito.
O cardume de anchovas faz-me lembrar os presos agarrados a rituais diários para se manterem o mais normal possível até ao dia da liberdade, mesmo que improvável.
Quando olhamos para elas lembramo-nos do mar, da liberdade, do nadar harmonioso do cardume e da sua necessidade de permanecer unido. Porém aqui parece um baloiçar sem razão que nos prende o olhar e nos questiona sobre o direito de as prender.
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