Bosnia-Herzegovina, Mostar.
As casas, os edifícios públicos e o mais grave de tudo os rostos das pessoas apresentam as sequelas da guerra.
A Europa, nas suas indefinições politicas, permitiu uma guerra sanguinolenta às suas portas (digamos antes dentro dela).
Depois mandaram reconstruir a Ponte como símbolo de uma cidade mártir. Mas as pontes, as verdadeiras, essas vão demorar muito tempo a reconstruir.
Quando cheguei a Herzegovina, de carro, vi os primeiros tanques a sério (tirando os de museu). Parecia que tinha entrado num filme. Nas aldeias que separam a Croácia e Mostar a destruição impressionava. As reportagens televisivas, os filmes de guerra ali não eram filmes. As paredes das casas, ainda com os pertences, foram abalroadas como se um buldozer lhe passa-se em cima.
Talvez fosse impressão, mas, todos os rostos me pareceram tristes.
Almocei junto da Ponte rodeada de edifícios cujas entradas não eram recomendadas.
Avisos informavam-nos do perigo de ruína.
Sobre a cidade voavam helicópteros militares...
Na altura, a única Ponte que vi construir foi a de pedra, quanto às outras senti dúvidas que ainda hoje mantenho.
A Ponte já está reconstruída mas Mostar é ainda um lugar que nos angústia...e se fôssemos nós a viver lá? O facto de nos causar angústia é razão suficiente para a visitarmos. Talvez assim não andemos indiferentes ou distraídos da próxima vez...
As casas, os edifícios públicos e o mais grave de tudo os rostos das pessoas apresentam as sequelas da guerra.
A Europa, nas suas indefinições politicas, permitiu uma guerra sanguinolenta às suas portas (digamos antes dentro dela).
Depois mandaram reconstruir a Ponte como símbolo de uma cidade mártir. Mas as pontes, as verdadeiras, essas vão demorar muito tempo a reconstruir.
Quando cheguei a Herzegovina, de carro, vi os primeiros tanques a sério (tirando os de museu). Parecia que tinha entrado num filme. Nas aldeias que separam a Croácia e Mostar a destruição impressionava. As reportagens televisivas, os filmes de guerra ali não eram filmes. As paredes das casas, ainda com os pertences, foram abalroadas como se um buldozer lhe passa-se em cima.
Talvez fosse impressão, mas, todos os rostos me pareceram tristes.
Almocei junto da Ponte rodeada de edifícios cujas entradas não eram recomendadas.
Avisos informavam-nos do perigo de ruína.
Sobre a cidade voavam helicópteros militares...
Na altura, a única Ponte que vi construir foi a de pedra, quanto às outras senti dúvidas que ainda hoje mantenho.
A Ponte já está reconstruída mas Mostar é ainda um lugar que nos angústia...e se fôssemos nós a viver lá? O facto de nos causar angústia é razão suficiente para a visitarmos. Talvez assim não andemos indiferentes ou distraídos da próxima vez...
Poctelj aldeia medieval entre a Croácia e Mostar
Estava parcialmente reconstruida, mas poucos a habitavam
Estava parcialmente reconstruida, mas poucos a habitavam
Etiquetas: Bosnia, guerra, Ponte mostar
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