Desfiladeiro de Vikos, Montes Pindus, Grécia
Longe dos turistas à molhada, das filas para entrar em ruínas, dos japoneses de máscaras e luvas com temperaturas de 40ºC ficam as montanhas do norte da Grécia.
Para almoçar é difícil encontrar lugares onde saibam falar inglês, e o tempo corre devagar nos pequenos restaurantes (?) familiares onde sempre se arranjam espetadas, muito embora nem sempre saibam contar o nº de pessoas e a higiene ...bom, já vi melhor.
Mas vale a pena, a paisagem lembra outras paragens e outras culturas.
Há pequenas cidades e aldeias com pontes construídas durante o regime otomano que lembram a ponte de Mostar.
Os doces também tem sabores doutras paragens.
Mas, o que nos trás cá, não são as aldeias, nem os doces, mas sim o desfiladeiro.
Dizem que é o que tem uma maior relação altura/largura, talvez mas também não viemos cá por por isso. O prazer é mesmo ver e já agora descer lá abaixo,....e subir.
Percorrer os seus vinte quilómetros não é possível mas lá que devia ser interessante devia.
Passamos na pastelaria, compramos uns quantos bolos, muito pouco saudáveis, uns bons litros de água e aí vamos nós.
Descer nem foi difícil, a descer até o diabo ajuda, mas subir,...mesmo ao fim da tarde, 40ºC foi uma verdadeira sauna. Um passo dado era menos um passo para dar, e cá em cima havia gelados....
À chegada aquele prazer enorme de ter cumprido o objectivo e obviamente, um gelado.
Etiquetas: Grécia, Pindus, Pontes otomanas, Vikos canyon
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