lugares e sensações

quarta-feira, setembro 03, 2008

O norte dos dias longos,
Kiruna, Suécia


Localizada cerca de 200 km acima do circulo polar árctico, a cidade de Kiruna mesmo no verão é fresca.
Chegamos num fim de tarde com sol alto mas entre nuvens. A cidade desenvolveu-se à custa das minas da área. As montanhas á volta são acastanhadas como se todas elas fossem de ferro - uma das atracções é a visita de uma mina de ferro.
Igreja de Kiruna, estilo tenda Sami
Nikkaluokta

Perto de kiruna fica o parque nacional de Abisko e o trekking do Rei, porém não será desta vez que visitaremos o parque, talvez um dia…Por agora ficamos por Nikkaluokta. Aqui iniciam-se algumas rotas a pé incluindo a que vai até ao parque de Abisko. A paisagem é bonita, verde, arbustos ou pequenas árvores com neve apenas nos picos das montanhas, rios e lagos no fundo dos vales. Os mosquitos, mais frequentes em Junho, ainda incomodam e as abelhas voam á nossa volta à procura de flores…nada que nos agrade…
Dente de leão do Árctico
No fim da estrada um parque de campismo e dezenas, muitas, de caminhantes que se preparam para trekkings que se adivinham agradáveis.

Ice Hotel

Estamos no árctico, mais propriamente na Lapónia Sueca e a temperatura já obriga a usar camisa de manga comprida e agasalho apesar do céu lindo, no entanto, a principal atracção turística de Kiruna não existe nesta altura. O Ice Hotel é tão efémero como o tempo. No local onde todos os anos é construído o hotel existe o armazém onde é guardado o gelo de que são feitos os copos dos ice bar de todo o mundo. Vale a pena visitar. Lá é-nos explicado que o gelo do rio Tarna é extremamente transparente devido à corrente do rio. As pedras de gelo do hotel e dos copos são feitos de gelo do rio (lá não há ASAE). Também nos é permitido fazer esculturas em cubos de gelo e oferecem-nos uma bebida.
A noite em Kiruna em Agosto é determinada pela acção do Blackout, porque o dia é longo e nesta altura a noite praticamente não existe. Mas o nosso ritmo circardiano mantém-se e é hora de partir mais para o norte. É uma longa viagem até Enontekio, na Finlândia. As estradas são razoáveis, mas as velocidades permitidas são para cumprir, a sorte é que o trânsito é escasso...
Na fronteira nem uma rena à nossa espera... apenas meia dúzia de casas de madeira numa aldeia um pouco antes.
Nesta zona da Finlândia as placas tem 2 línguas a sami (Lapónia) e a finlandesa e Enontekio também se chama Hetta...

Etiquetas: , , ,